cartaz

O ser humano sempre teve necessidade de expressar as suas ideias, pensamentos, emoções, etc. Para isso utiliza vários meios de comunicação sendo o visual um deles. Um dos meios de comunicação mais utilizado, desde os tempos antigos é o cartaz. Antes do aparecimento da imprensa, os cartazes eram manuscritos e eram habitualmente colocados ou pregados na parede. Em 1480 surge, pela primeira vez, o cartaz impresso. Temos por exemplo os cartazes criados por Toulouse Lautrec. A sua função foi, essencialmente, "anunciar" produtos comerciais e industriais, passando, depois, a ser utilizado como meio de divulgação cultural ou de assuntos de carácter social e político.
O cartaz tem, essencialmente, duas funções: a informativa que consiste em anunciar um determinado produto ou divulgar um certo acontecimento e a apelativa que consiste em chamar a atenção para um comportamento ou atitude a adoptar.
CARTAZ APELATIVO
CARTAZ INFORMATIVO
A realização de um cartaz tem que obedecer às suas características, ou seja, tem que saber-se de ante mão a quem se destina, qual a sua finalidade e o modo de afixação.
O cartaz destina-se essencialmente a sensibilizar ou informar o grande público, e por isso a sua afixação deve der num local de passagem. Mas também existem cartazes dirigidos a um pequeno grupo, por exemplo uma turma.
AFIXAÇÃO DE PAREDE
PLACARD
PEQUENO GRUPO
GRANDE GRUPO
Para transmitir correctamente uma mensagem existem três tipos de cartazes: há os cartazes motivadores, quando incentivam a um determinado comportamento ou acção; os instrutivos, se prestam informações, pretendendo contribuir para corrigir ou consolidar atitudes; e os divulgadores, quando anunciam produtos, acontecimentos.
CARTAZ INSTRUTIVO
CARTAZ MOTIVADOR
CARTAZ DIVULGADOR
Dentro destes três tipos base, pode-se ainda estudar o género do cartaz. Há cartazes publicitários, preventivos, turísticos, comemorativos, ou recreativos.
CARTAZ PUBLICITÁRIO
CARTAZ PREVENTIVO
CARTAZ TURÍSTICO
CARTAZ COMEMORATIVO
CARTAZ RECREATIVO
A CRIAÇÃO DE UM CARTAZ
O primeiro momento na criação de um cartaz é o da escolha de um único tema a desenvolver.
A seguir temos que criar a mensagem ou o título, a partir do registo de frases relacionadas com o tema. A mensagem deverá ser curta, incisiva, com imaginação, compreensível por todos e de fácil memorização, sugestiva e próxima da experiência das pessoas, ou seja, deverá ser um verdadeiro "slogan".
Paralelamente a esta fase surge a selecção das imagens que tem uma enorme importância na transmissão da mensagem.
Há imagens desenhadas, pintadas ou obtidas por colagem de fotografia ou recortes de revistas. O importante é que "salte" do papel, estabelecendo connosco um diálogo.
A composição é a distribuição dos elementos componentes do cartaz na folha de papel, a qual deverá ter, previamente, uma margem.
Depois, podemos dividir o espaço útil em três zonas horizontais e três zonas verticais (num total de nove partes) – é a lei dos terços ou da composição fotográfica.
A colocação das "massas" (título, ilustração e demais texto) neste espaço é feita de modo a proporcionar um equilíbrio com mais ou menos movimento, mais dinâmico ou mais estático, consoante a intenção do autor.
Certamente que as massas não ocupam todo o cartaz, havendo espaços vazios.
Por outro lado, o espaço ocupado pelo texto não deve ultrapassar a dimensão da imagem.
Deve-se ainda atender a outro aspecto importante para a elaboração de um cartaz. Geralmente, atribui-se-lhe um centro óptico, isto é, um ponto que, imediatamente, desperta a atenção. Podíamos ser levados a supor que este ponto coincide com o centro geométrico do cartaz. Tal não é verdade. O centro óptico deve situar-se um pouco acima de centro geométrico. Se se pretender uma imagem central, a procura da sua posição deverá ter em conta este aspecto.
O centro óptico ou o foco do cartaz, independentemente de estar ou não numa posição central, deverá ter uma cor que facilite a sua visualização.
O TEXTO
O texto do cartaz pode ser feito à mão , com letras recortadas de jornais e revistas, com letras autocolantes ou decalcadas, etc.
É Necessário escolher letras simples e fáceis de serem lidas. Por vezes, letras de fantasia, desde que devidamente estudadas, conseguem, melhor do que quaisquer outras, transmitir a mensagem pretendida.
O tamanho das letras deve ser proporcional à distância a que o cartaz irá ser lido e está condicionado à importância do assunto.
Letras demasiadamente altas e estreitas ou largas e baixas dificultam a leitura do texto e, como tal, não devem ser utilizadas com frequência.
O espaçamento entre as letras deve ser curto e semelhante, sendo definido em função do seu desenho. Também o espaço entre as palavras deve corresponder ao tamanho de letra que ocupa maior área, a letra M.
Determinadas palavras ou mesmo determinadas frases, podem ser destacadas, se utilizarmos diferentes estilos, tamanhos e cores. Mas não se deve nunca destacar uma letra dentro de uma palavra.
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